terça-feira, 21 de junho de 2011


The revelation.

— O que eu quero dizer, Granger? Mas você é muito burra mesmo... E ainda se diz inteligente, tsc. — Proferiu com aquele jeito arrogante de sempre e ela ainda continuo sem entender, mas não por muito tempo. — Olha bem como fala, Doninha! — Respondeu a castanha num tom raivoso e infantil, colocando-se na ponta dos pés para demonstrar ainda mais autoridade, como sempre fazia. — Argh, Granger! Você não percebe que eu não paro de olhar para você nenhum instante? Não percebe que eu não paro de pensar em você? Não se precisaria ser boa em Legilimência para notar isso. — Ele continuou, ignorando as palavras que ela havia dito, tentando não pensar nas consequências destas e ela o fitou bastante confusa. — Você é o primeiro e o ultimo pensamento do meu dia. A única que me faz perder o fôlego quando passa. — Admitiu o loiro, meio sem jeito e não tardou em continuar. Ignorando a confusão visível nos orbes da castanha. — E acredite, eu odeio esse seu cabelo castanho cacheado macio e esse seu cheiro tão doce. Eu odeio essas suas roupas largas e comportadas. Eu odeio esses seus olhos castanhos tão profundos que fazem com que eu nunca queira parar de olhá-los. Eu odeio também essas suas pequenas sardas que ficam em volta do seu nariz e esse seu ar delicado. Eu odeio a sua personalidade forte e odeio ainda mais a sua teimosia. Eu odeio como você fica na ponta dos pés quando briga com alguém para tentar parecer mais forte e confiante. Eu odeio como você consegue ser tão forte, mesmo sendo tão frágil... — Ele continuou e deu uma pausa um pouco mais demorada. Ela o fitou, ainda um pouco confusa com tudo que estava sendo revelado ali. — Eu... — Ela nem ao menos conseguiu terminar o que queria dizer. Ele continuou, só que dessa vez com uma voz mais fraca... Mais baixa. — E eu me odeio, Granger! Odeio-me por você ser tudo que eu sempre quis ter. Odeio-me pois tudo em você só me faz querê-la ainda mais. E odeio-me ainda mais por não conseguir me afastar totalmente de você, mesmo sabendo que é o que eu deveria fazer. Odeio-me pelo fato de desacreditar em tudo que eu acreditava só em te olhar... Odeio-me por saber o poder que você tem sobre mim. Odeio-me por saber que você é o motivo d’eu pensar em recorrer em minhas escolhas. — Ele suspirou antes de prosseguir e fitou-a, aproximando-se um pouco e imprensando o corpo da castanha ainda mais sobre a árvore, ignorando os pés pequeninos e delicados da castanha, que golpeavam o asfalto arvalhado, cismando-se em se enterrar sobre a camada de neve que cobria-o. — Eu te odeio, minha Sangue-ruim. Eu te odeio por ser tudo aquilo que um dia eu tanto quis ser. Eu te odeio por ser tão forte. E odeio ainda mais não conseguir te odiar... Nem mesmo por um simples instante. Nem só por odiar. Porque eu te amo, minha leoa. — Ele finalmente chegou aonde ele queria. No motivo de toda aquela conversa repentina e decidiu findar. — Sabe, Hermione, até que seu sangue não parece tão importante para mim agora. — Ele admitiu, meio sem jeito, findando suas palavras e corando bem levemente, quase nem dando para notar. Sua pele fria e pálida era emoldurada pelos cabelos loiros bagunçados que lhe caiam sobre a face bagunçadamente, deixando-o com aquele ar desleixado que poucas vezes se era visto e escondendo seus lindos olhos azuis acinzentados que Hermione tanto gostava. Ele respirou fundo, retirou alguns fios de cabelos da frente de seus olhos e fitou-a como se esperasse a coisa mais importante de todo o mundo. — Você é o pior mentiroso do mundo, Malfoy. Muito engraçado, ha-ha-ha! — Ela ironizou entre risadas debochadas e ele não desistiu. Sabia que se estivesse no lugar dela, também pensaria da mesma forma. E então, sem pensar duas vezes, juntou os lábios aos dela, iniciando um beijo lento e delicado. Um beijo carinhoso. Um beijo com ternura. Um beijo com amor. Um beijo que nunca havia dado antes. E após finalizá-lo com alguns selinhos, fitou-a com um olhar esperançoso e ela deu-lhe um tapa bem no meio da sua face, um daqueles bem forte e sorriu. — Porque demorou tanto, seu idiota? — Ela perguntou e sorriu novamente, fitando-o com aquele sorriso bobo em sua face. — Desculpe, minha leoa. — Ele disse apenas e foi apartir dali que a leoa finalmente caíra nas garras da serpente.

6 comentários:

  1. aiiiiiiiiiiiiin, que perfeito! Amei a hora que ele diz tudo que odeia nela. *___* amei o conto.
    http://oicarolina.wordpress.com/

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  2. Que fanfic legalzita, nunca tinha pensado nesse improvável casal. :-) Ficou interessante, embora a parceria com o Rony seja imbatível, né? Beijíssimos, corujices e sucesso no blog!

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  3. Muito bom
    da uma olhadinha no meu


    Agradeço a todos... http://portaldalinguainglesa.blogspot.com/2011/08/respondendo-aos-leitores-do-blog.html?spref=tw

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  4. Que bom que gostou, Cáah. Foi uma das fanfics que mais demorei pra criar. Até porque, Dramione pra mim é tudo. *-*

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  5. Obrigada, Fernanda. Bom, eu sou Team Dramione, como muitas por aí. Tem várias fanfics espalhadas por diversos sites e pra mim são as melhores. Rony não merecia ter ficado com a minha Mi, hunf. u.u q
    Beijos e obrigada, flor. *-*

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